2007-06-09

A MAÇONARIA em Portugal










A Revista Sábado publicou um interessante artigo sobre a maçonaria portuguesa no seu nr.61, de 31 de Maio.




Este artigo teve o condão de me fazer recordar factos do passado recente, que a todos devem preocupar, em particular ao chamado "cidadão comum", aquele que quer levar uma vida "normal", que paga impostos (provavelmente porque a ele não pode fugir), que se preocupa em primeiro lugar com a família e com os amigos, bem como com a terra que herdou por nascimento, aquilo a que se chama Pátria.

A Maçonaria tem uma História, e as maçonarias têm muitas histórias; para ser justo, podem ler o que eles deles dizem, para não perder tempo:


No entanto, e em particular ao longo dos últimos 50 anos, a maçonaria tem-nos brindado com escândalos de uma dimensão tal que só pode assustar o homem comum, como a da Loja P2 em Itália, e as suas imensas ramificações à máfia e à mais tenebrosa corrente da Igreja Católica Apostólica Romana e, em Portugal, temos os casos que mostraram a ponta do icebergue que ficaram conhecidos pelos nomes de Universidade Moderna, Universidade Independente, Casa do Sino, e outras casas bem ou mal afamadas...

Particularmente, no fim do século XX, ocorrências na Faculdade de Arquitectura de Lisboa ( o Taveira...), e da Faculdade de Belas-Artes do Porto (Dario Alves, ângelo de Sousa...), mostraram para os intervenientes nessas lutas estudantis a face oculta do amiguismo e cumplicidades que percorrem subterrâneamente os partidos políticos.
De facto, perante a ameaça bastante real de desvendamento de um dos cancros que debilitam o ser português ao nível do que deveria ser a excelência no ensino, não houve resposta típica de enfrentamento partidário face aos problemas levantados pelos alunos daquels estabelecimentos universitários: não se viu partido contra partido, como é habitual nas restantes disputas sociais, antes, uma enorme tentativa de desvalorização das causas propugnadas pelos alunos, silenciamento da sua voz nas questôes de facto, espionagem a todos os níveis, como se a PIDE nãio tivesse deixado de existir e o SIS não fosse o seu herdeiro, a promoção de jovens JÁ corrompidos pela ganância do sucesso a qualquer custo para desfazer o efeito de onda da verdade, enfim, todas as manobras do catálogo numa estratégia de minimização de custos e limpeza de ficheiros, para que o tal "homem-comum" não tivesse um dislumbre do que se vem passado desde sempre, que é a históti do Poder, sempre oculto, da casta que se julga iluminada e detentora das verdades universais ...
Aquele artigo da Sábado, se bem que mostre uma pontinha do icebergue das maçonarias cá do sítio, não vai ainda à essência do problema, não demonstra aquilo que italianos, francese e espanhóis já há muito provaram com factos e NOMES: que, independentemente da APARÊNCIA das filiações partidárias e ideológicas, hoje (sempre?), a generalidade dos membros destas lojas de aventais une-se em torno da velha máxima universal --- conquistar o Poder, controlar para o manter, matar se tiver que ser= dinheiro e sexo.
No essencial é isto, predador que o Homem é, tentando sempre a auto-justificação preante si e a História, chafurdando na lama das suas "virtudes, imolando no altar dos governos e da justiça de estado os cordeiros que se atravessam no seu caminho.
Tudo em nome de deus, do grande arquitecto, e da puta que os pariu!

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