2020-08-31

O ser-humano vale muito pouco, quase nada...


Quão difícil é para as sociedades que o ser-humano forma resolver problemas fundamentais, embora suficientemente identificados, quantificados e projectadas as soluções para obter os resultados necessários...e passar à frente para outro tipo de questões.

Quão difícil é resolver o problema da fome, da ignorância, do racismo, da guerra?

Quão difícil é resolver o problema ambiental, o contínuo envenenamento dos solos, da água, do ar e, por via disso, marcar uma data para a nossa própria extinção como espécie?

Quão difícil é resolver o problema da estabilidade mínima vital para todos os seres-humanos, afastando dessa forma tudo o que alimenta a Guerra, a Peste, a Fome e a Morte, avisadas que estão todas as sociedades humanas, todas as religiões, todas as nações, que serão inevitáveis caso se continue no mesmo caminho? 

Não será a Inteligência Artificial a resolver por nós os nossos problemas; não será tentando fugir deste planeta que o inevitável acontecerá.

O ser-humano vale muito pouco, quase nada, mas julga-se a escolha de alguém para Ser. As provas que tem prestado desmentem-no fatalmente.

Nós por cá, nem sequer conseguimos sair das velhas soluções corporativas e misericórdicas que herdamos do fascismo lusitano: esta democracia está gasta desde o momento em que não levou à justiça os assassinos, os ladrões, os traidores e lesa-pátria que por aí se movem alegre e despudoradamente. Desde que herdou a cobardia para não agir contra os poderosos, os ricos-ladrões, os ladrões-ricos, os tiranos das mentes.

Que fardo deixaremos aos nossos filhos? Que Moral lhes passaremos?

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