2019-12-31

Desenganemo-nos: o FUTURO é incerto, e É HOJE!



Em Portugal não há futuro porque o hoje funde-se com o futuro e o futuro não sai de hoje.

Agora que já foram testadas quase todas as geometrias parlamentares, que o "muro" ideológico foi derrubado e o resultado foi uma inalterável acumulação de projectos adiados, projectos traídos e projectos recusados pelos reais poderes do país
 (militares e quejandos de uniforme, igreja católica e o seu braço sibilino do opus-dei, industriais mafiosos e terroristas ambientais, terra-tenentes fascistas e ladrões,  maçónicos convictos e, sobretudo, bandidos que trairão a própria família para apanhar o elevador social, políticos a soldo de quem pagar mais e garantir "o futuro" ao seu Clã),
 todos eles submetidos à lógica dos poderosos que nos "governam de fora"
(particularmente os ianques, os ingleses, os franceses, alemães, espanhóis, angolanos e israelitas),
 já se pode concluir com razoável grau de certeza que esta comunidade que se chama Portugal não passa de um campo de pasto, uma estalagem de passagem, um refúgio temporário para desterrados e fugidos à justiça por esse mundo fora, de panamá-da-europa onde circulam todos os capitais de origens criminosas, um terreiro de uma esmagadora maioria de pobres de espírito e despojados de ilusão de prosperidade, enfim, um ótimo sítio para passar férias em paz, servir-se do bovino povo como serviçal obrigado e usá-lo sem grandes calafrios.
A "esquerda" que temos não é, nunca foi, revolucionária, i.e., nunca passou das pálidas propostas à acção e, nos tempos que correm bem pálida é a sua acção fracturante; agora sente-se bem com a arte do compromisso, da conversa à mesa, da mesura entre "iguais", do respeitinho a que aspiravam desde o 25 de Abril de 1974.
Nesse sentido, a esquerda traiu o povo, traiu-se a si mesma, traiu o país e traiu os mortos que deram a vida por algo que não é isto...

ISTO É uma porcaria.
 
Isto é um regime esgotado em si mesmo, uma mentira colossal, servida por sacanas, medíocres e traidores da sua própria alma. António Costa deveria suicidar-se de cada vez que justifica o injustificável, que é o que está à vista do mais iletrado comum; de cada vez que põe no governo paus-mandados como o imbecil que passa por ministro do ambiente; da triste figura que faz a pseudo-ministra da saúde em público e em privado; do colaboracionismo antipatriótico do ministro dos estrangeiros de cada vez que se põe em bicos-de-pés para ser reconhecido pelos cães grandes como um caniche; de um ministro das finanças que é um parolo deslumbrado com a salazarice das suas contas públicas (que agora tão louvado é pela direita, pois claro) e que tem uma ratazana à frente dos impostos para o trabalho cego e sujo; dos ministros da agricultura que se preocupam zero com a terra, zero com os lavradores, e zero com a água e o ar; de uma ministra da justiça que não é mais do que uma peça no imenso labirinto criado pela mafia dos advogados, juízes e procuradores para impedir que o povo, no mais entranhado direito que é seu, ponha na estaca ou na cadeia os poderosos de Portugal, a elite miserável que se apoderou por ínvias manobras e decepções do NOSSO futuro.
E Marcelo não precisa de fazer mais nada do que já faz: é o homem do staus-quo, o melhor de sempre no lugar.

Discutir o Ambiente ou o Aquecimento Global é, assim, mais uma das mentiras insidiosas em que a "esquerda" parece enredar-se...
Engano: a "esquerda" sabe exactamente o seu papel em toda esta comédia de enganos, ou não tivesse ela mantido o silêncio cúmplice, colaborante (criminoso?...) durante os últimos 4 anos em questões fundamentais ao nível do Estado e da Nação, que, caso se tratasse de uma pessoa chamaria "de falta de carácter", sem que tivesse com isso conseguido algo de substancial para a massa dos portugueses: "reposição de rendimentos e direitos"? Pois, pois, vão perguntar aos trabalhadores e reformados a sua opinião!

No nosso seio cresce já o resultado deste fermento de mentiras e ilusões. Permito-me sonhar com uma revolta a sério que liquide física e socialmente algumas figuras que têm alimentado o pântano, que restitua à comunidade nacional algum do muito que sucessivas gerações de grandes ladrões têm posto a bom recato e em propriedade imobiliária, que dirija o Esforço nacional para a satisfação da ampla maioria, mas não tenho muitas ilusões quanto ao "futuro" dos portugueses e de Portugal: continuaremos a ser pequeninos de mente e vontade, limitados grandemente de imaginação e, pior, sem comparência na casa da Coragem.

Nesse sentido que venha aí um 2020 sem ilusões, com esperança na inteligência e na coragem, para uma luta sem quartel em quase todos os domínios do social e da política. E que morra quem tiver que morrer, pois que a Vida se imporá. E a Natureza!




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