2021-04-30

HOJE É O AMANHÃ QUE TE FOI PROMETIDO ONTEM

E quem pode dizer que não vê o que grassa por esse país fora, quando se fala de corrupção: de corrupção judicial, de corrupção policial, de corrupção legal e legislativa, de corrupção governativa, de corrupção administrativa, de corrupção de menores e maiores, de todos os tipos de corrupção que se encontra instalada a todos os níveis da sociedade, não poupando nem homens nem mulheres, nem novos nem velhos, nem ilustrados nem ignorantes, nem de políticos e nem de apolíticos?... 

Quem, dentre todos nós, pode atirar a primeira pedra sabido que é que poucos resistem à "pequena corrupção" para ter feito o que deveria sê-lo sem gorjetas, para não se "chatearem" ou ficar demasiado tempo à espera? É verdade que a Corrupção acompanha o ser-humano desde sempre, onde haja interesse, troca monetária ou de poder, para que se consiga um qualquer objectivo. Mas não é a tal corrupçãozinha que a todos parece importar (salvo aos interessados...), senão aquela que é cega, que a todos importuna, que a todos faz pagar por e para alguém enriquecer à custa de grandes números, que a todos atrasa ou priva, continuadamente, persistentemente, desde que um dia 25 de Abril uma corja de bandidos se infiltrou pelos diversos aparelhos sociais, nomeadamente no aparelho de Estado, muitos deles vindos do antigo regime e que depressa ensinaram aos novos como fazer, reciclando-se e reciclando rápidamente os abutres que se disfarçaram de vermelho, rosa e laranja. 

O espectáculo é, assim, o espectáculo das massas, aquele em que todo o mal do mundo, toda a infâmia e vileza se expõe sem vergonha e sem medo, porque sem castigo! 
Este povo que habita o recanto da península a que chamam Portugal manifesta uma cada vez maior alienação das suas vidas, dos seus interesses e do respeito que lhe deveria ser devido por quem é demasiado bem pago por exercer cargos públicos e não o faz devidamente ou, até, faz exactamente o inverso do que lhe era exigido. 
 A isto não é estranho o carácter do povo português, a sua falta de conhecimentos, o desinteresse em aprender, a coragem, não a do toureiro ou a do machista que mata a mulher, mas a coragem de encostar à parede aqueles que mais o prejudicam e que, roubando, mentindo, manipulando, sacaneando de todas as maneiras legais e ilegais de última hora, cospem uma e outra vez nas faces de um povo cobarde, ignorante e católico, miserável até à coluna, verme pronto para acolheita das aves de rapina, a quem não se presta respeito porque não se faz respeitar. Este é o povo que vota e que na sua "diversidade" se encontra nivelado pela falta de coragem como comunidade, porque falho de moral. 

Num quadro desta natureza, dá muito jeito à bandidagem  que as penas em Portugal não ultrapassem os 25 anos de prisão, e que as penas de prisão perpétua ou de morte tenham deixado o Código penal por razões de "direitos humanos": muito fala e defende os "direitos humanos" que não respeita ou reconhece os direitos inteiro de uma comunidade frequentemente apelidada de...mansa.

Mansos são os bois e as vacas e bem sabemos onde vai dar o caminho que fazem desde que nascem...

 Mas o povo, que faz o povo? 

(Vai a Fátima, vai ao futebol, vai à praia, vai à esplanada, vai às putas, vai pró estrangeiro, vai de férias, vai para o padre e para o psicólogo, mas não vai para onde deve ir!)

O POVO IRÁ PARA O CEMITÉRIO NO FIM DE UMA VIDA NÃO VIVIDA.



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