2011-04-14

NÃO TREMAM, É APENAS O DESTINO QUE BATE À PORTA

Não consigo simpatizar com os sentimentos de insegurança, descrença e revolta que por aí campeiam;

não consigo um pequeno frémito de horror perante a invasão dos lacaios do Capital que vêem "ajudar" o país a pagar o que deve a quem emprestou;
não tremo perante o ataque concertado às pensões, aos subsídios, aos ordenados, às portagens, aos impostos, taxas, emolumentos e afins:
numa expressão só, a mim ninguém me verá ir a fátima, a lamego ou a lourdes.

Chegou a hora de a comunidade de pessoas que vivem em Portugal, naturais do país ou não, cidadãos votantes nos partidos do arco da legalidade democrática ou abstencionistas militantes, niilistas, positivistas ou, simplesmente, cagadistas p´rá situação serem confrontados com o zénite que se adivinhava mais ou menos conscientemente para todos.
Hoje, não falta quem repense a hipótese, tardia, da aglutinação de portugal pelo estado espanhol ou, mesmo, a entrega da administração "disto" a gente capaz, que more suficientemente longe daqui para não ser contagiado pelo ar da coisa, vulgo corrupção lusitana.
E há até, pasmo, quem defenda já uma revolução!
À francesa!!
Com cabeças a rolar e propriedades a confiscar!!!

E gente? Com 800 militares, como diz agora Otelo?
Para se ter o mesmo resultado: isto?

E o Povo, pá? Este povo que é...católico...sereno, tão tolerante para com a mentira, com o crime, com o esbulho, com o totalitarismo estatal a todos os níveis sociais, com o desgoverno nepotista dos 3 Partidos, com a irrelevância do aparelho de Justiça, com...tanta e tanta coisa que um povo digno, honrado e orgulhoso de algo que valha a pena deixar para as gerações futuras não suportaria há tanto tempo, e por tanto tempo?...


Enquanto não houver sangue, não é a sério, pois não?
NÃO.

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