2012-06-19

PACHECO PEREIRA, AFINAL, JÁ SABIA...




Lendo a prosa que acima reproduzo (com a devida vénia à Sábado), qualquer leitor tem a sensação de que o olhar "paranóico" de que me acusam, e a outros desabafantes da praça com maior e melhor estatuto, afinal, é, para além de ser confirmado pela realidade viscosa e pustulenta do nosso quotidiano, endossada por um, digamos, pensador (intelectual?) que, para além das múltiplas responsabilidades políticas que teve e tem até hoje, é um assíduo companheiro dos personagens da élite que tem manobrado Portugal e os portugueses há mais de 3 séculos, com particular relevância nos últimos 102 anos.

Nesta confissão de descrença profunda, de desprezo altivo pela cupidez, cobiça e incompetência por parte das "famílias" a que vai fazendo alfinetadas, só lhe falta uma coisa: Coragem.

Coragem para pôr o nome "aos bois", coragem para referir o nome da Família que é dona de Portugal, a Família que, através de imensas, e contínuas, alianças através de 3 regimes se engrandeceu até chegar ao ponto de dominar, HOJE, ainda mais de Portugal o que não dominava no tempo de Salazar e do regime fascista.

Diga-nos JPP, diga-nos os nomes,  porque já só falta isso: que gente como Você chegue ao ponto de levantar o dedo e apontar para o Rei, que vai nú e tem nome, vários nomes, a mesma Família.

Diga-nos JPP.

Se não disser...nada do que diz importará.




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