TVI EXPÕE LADRÕES E SEUS CÚMPLICES

A TVI ontem e hoje, no prime-time de informação do canal generalista, fez autêntico serviço público de televisão com o excelente trabalho de investigação da autoria da jornalista Ana Leal, intitulado "Verdade Inconveniente":

http://www.tvi.iol.pt/programa/reporter-tvi/3008/videos/128753/video/13998848/1

Com este trabalho jornalístico podemos facilmente retirar muitas conclusões acerca da forma como se rouba dinheiro aos cofres públicos deste país mas, também, a forma como a igreja católica continua a ser financiada por um Estado que supúnhamos laico, e em que aquela demonstra que, paulatina e pacientemente, não desistiu, nem desistirá, de formar gerações de alunos que promovam os interesses e os valores da máfia católica, se possível gerações que deitem para o limbo do esquecimento os princípios e valores que presidiram à necessidade social que levou a uma coisa chamada 25 de Abril. 

A forma incomodada como freiras e autarcas e ex-autarcas ligados à direita respondiam ou evitavam responder às questões da jornalista são demonstração da validade de aprofundar com investigação este assunto pela Procuradoria, mesmo sabendo das reais hipóteses que uma tal investigação nos garanta Justiça para os contribuintes, e para o todo social.

Podem as "almas" inocentes, ou os idiotas úteis, alegar que uma coisa é o aproveitamento para o enriquecimento ilícito de antigos responsáveis de direções gerais de educação, ou de associações maçónicas com os mesmos fitos primários de lucro e domínio, e que outra é a "missão" da igreja católica que, mais que a riqueza, persegue a caridade e a fé...mas desenganem-se os que verdadeiramente crêem nisso: são todos fruta da mesma árvore, batata do mesmo saco, criminosos do mesmo bando. A existir, Cristo a todos expulsaria dos templos, com a espada que um dia (dizem) exortou a empunhar.

É desta gente que se fazem as ratazanas, aquelas que enchem a boca das palavras "patriotismo" e "liberdade", mas que são os primeiros a, em nome delas, entregar o País como protectorado a potências estrangeiras como se fossem donos de um país que são incapazes de defender, como ontem foi com o Reino-unido e hoje com os USA.

Já sabemos o que fazer às ratazanas.