ELES NÃO QUEREM !!

Há uns tempos atrás, Pacheco Pereira (JPP) desabafava na coluna que assina semanalmente na "Sábado" que se os portugueses tinham isto é porque isto era o que eles queriam, pois que à vista de outra coisa eles acabavam por não mudar de opinião, de orientação, enfim, de vida...

Até JPP já anda desanimado com o fado-português, a procissão-de-fátima, o desfile-do-benfica! Ele, que gastou os melhores anos da sua vida a combater os intelectualóides que pensavam pelo povo, as vanguardas de esquerda que tanto o apoquentaram após a sua saída do partido maoista onde se iniciou,

ele, que furiosamente combateu de pena na mão em tudo o que era rádio, jornal, televisão, semanário pela emancipação da inteligência lusitana dos perigos do comunismo internacional e, agora, do radicalismo pequeno-burguês (linda fórmula leninista ainda em uso),

ele, que depois de tantas voltas à vida acabou in su sitio - no PPD/PSD -, comporta-se agora como um intelectual profundamente desiludido com as massas que julgou influenciar directamente: eles votaram num sósia requentado de Sócrates na ânsia de voltar ao Poder, relegando para segundo plano o candidato apadrinhado pelos bem pensantes do partido da direita portuguesa.

Ele, que no início dos anos noventa andou pelo País a proclamar "a morte dos intelectuais" em Portugal, parece que, afinal, nada aprendeu na universidade, na política partidária, no parlamento, no governo e nas inúmeras leituras que fez:

que nenhum estúpido gosta de ser elucidado por um inteligente, excepto quando o inteligente se arma em estúpido e tão bronco como os demais para lhes vender a merda que JÁ comem, nunca outra diferente.

Semeiam-se nabos, não se podem colher morangos!!

Para quem é esse ar de anjinho desiludido, ó JPP ? Para mim não é concerteza.

E aí vai mais um...!

A União Europeia deu asilo a um dos mais irrelevantes figurantes da política portuguesa, o ainda governador-do-banco-de-portugal.

Depois da união monetária a que Portugal aderiu que deu origem ao Euro, o Banco de Portugal viu reduzidas muitas das suas habituais competências como banco emissor: Vitor Constâncio acabou com as que restaram, dando mão livre aos bancos e banqueiros a actuar em Portugal em troca de um chorudo salário+prémios.

Como se veio a provar com os casos BCP/Millenium, BPP e BPN, Constâncio é e tem sido um lídimo representante da élite portuguesa no seu pior: arrogante, mentirosa, irresponsável, bandida, destruidora do interesse geral, irrelevantes para a Causa Pública.

Ladrões no seu melhor, que nunca vêm o mundo através das grades duma prisão.

Os piores dentre eles, os verdadeiramente cobardes e sabujos, fogem para um paraíso qualquer, a convite ou mando doutros como eles, que lhes proporcionam a guarida da caverna dos ladrões, entre riquezas e honrarias proporcionada por iguais: Guterres, Barroso, agora Constâncio.

Adivinha-se quem se lhes segue !!

Em nome de Deus ? Qual ? In nomine Satanas...

Que existe de comum entre a Alemanha, os Estados Unidos, a Holanda , o Brasil, a Irlanda, o México, a Itália a ilha da Madeira e Portugal continental ?

A "descoberta", cada vez em maiores proporções, dos actos de destruição de vidas - em vida - perpetrada por milhares de elementos da organização criminosa e mafiosa que dá pelo nome de Igreja Católica Apostólica Romana. De tal forma o "problema" cresce, e as suas consequências judiciais e criminais se têm feito sentir para o Chefe dessa coisa que é, ele próprio, que vem agora a terreiro apelar à expulsão, à limpeza , à catarse da coisa, antes que seja tarde demais...

Por razões morais? Humanitárias? De civilização? Religiosas, seja lá isso o que for?...
Não: por razões económicas e financeiras! Os cofres do Vaticano esvaziam-se rapidamente em função dos múltiplos pagamentos a que se viram forçados para calar e suster a Onda que se aproxima, e os que estão por detrás deste tubo de escape da Contestação Social através dos tempos - os seus cúmplices/amigos. poderosos - já não se dispõem por mais tempo a financiar o resultado das actividades de empaladores, sodomitas e broxistas que a santa-igreja-católica distribuiu pelo mundo que a acolheu, e os protege.

É, assim, chegada a hora!