QUE FAZER? Pouco a fazer...
Em Portugal, uma parte importante da população já fez diagnóstico pronto e correcto da situação política e do regime; no entanto, a situação mantém-se nas balizas que quase todos juram querer mudar ou destruir.
As organizações mais ou menos secretas, e as institucionais, sabem-no. Temem, mais do que nunca, que a Verdade dos factos surja à frente do povinho e lhe esbofeteie a cara, provocando a onda de gelo e frio que permita a acção concreta, a resistência militante, para um novo início que, na verdade, nunca o foi desde o 25A.
A Mentira encontra cada vez mais obstáculos, mas ainda consegue dissimular a Verdade.
A verdade é que ninguém consegue prever com um alto grau de exactidão em que medida o conhecimento da Verdade faria acordar o povo português para uma acção libertadora. O povo é fraco, e não apenas com os fortes, é fraco de espinha!
De qualquer forma, a verdade a que temos direito está moribunda, por falta de comparência do sujeito: a corrupção, a mentira, o medo, a cobardia, a confusão de vassalagens por partes das "elites" portuguesas afastam o querer do dever.
Portugal não vai a lado nenhum. Portugal não presta. Portugal não existe. Portugal é um bueiro, citando de cor um grande das nossas letras: pior, é um interminável bueiro só passível de ser destruído por uma fantástica tempestade.
Ela está às nossas portas. Não pedirá para entrar.
Labels: apocalipse, cidadão do mundo, corrupção, nulidade, pensar e agir